Médico indiano fala sobre relação com Lady Gaga e Michael Jackson
Deepak Chopra lança livro “O Efeito Sombra – Encontre o Poder Escondido na Sua Verdade”Deepak Chopra, médico indiano e guru das maiores celebridades internacionais, lança livro sobre o lado sombrio da existência, “O Efeito Sombra – Encontre o Poder Escondido na Sua Verdade” (Editora Lua de Papel), e cedeu entrevista a revista "Veja", que chega as bancas este sábado (26). Ele falou sobre a relação com seus “pacientes” famosos como a cantora Lady Gaga e a polêmica após sucessivas entrevistas “explicando” a morte do cantor Michael Jackson (1958-2009), de quem se dizia, sobretudo, um amigo.
Relação com famosos
“Na verdade não gasto muito tempo com celebridades: elas são 1% de meus clientes. Os artistas e demais protagonistas do mundo do espetáculo me procuram quando percebem que sua criatividade e todo o circo montado ao seu redor trazem também questões existenciais. O grande problema dessas pessoas é que a imagem pública delas não condiz com sua realidade interior”, explica ele, que atende personalidades como Madonna, Demi Moore, David e Victoria Beckham, Winona Ryder e Elizabeth Taylor.
Lady Gaga: “Conversamos umas duas vezes por mês”.
“Ela é uma menina extremamente inteligente e madura para sua idade. É uma ótima compositora também. Falei com ela nesta manhã por telefone. Conversamos umas duas vezes por mês”, disse Chopra, antes de explicar que não poderia contar o teor das conversas comparando a relação dos dois com a de um paciente e seu psicanalista. Recentemente a cantora declarou que o indiano é uma de suas principais influências.
A morte de Michael Jackson
“Acho que tive um papel didático na cobertura jornalística. Michael era meu amigo, acima de tudo. Eu o conhecia na intimidade. Não cabe a mim tecer comentários a respeito dos seus tormentos ou das escolhas erradas que fez. O que eu disse e volto a dizer é que Michael foi cercado por uma chusma de MDs (médicos especialistas) em Los Angeles, que o abasteciam diuturnamente com drogas perigosas, vendidas apenas com prescrição médica. Embora ele se abrisse comigo sobre seus males, o mais comum era que, no fim, ele os denegasse. O excesso de remédios era um problema evidente”, concluiu, se isentando de ter explorado a imagem do cantor após sua morte.
Sexualidade e doenças do Rei do pop
“Michael foi diagnosticado com lúpus e vitiligo. Se uma criança sofre abusos, sejam eles físicos, mentais ou sexuais, depois de vinte a trinta anos ela pode desenvolver doenças autoimunes como essas duas (a relação entre lúpus e abuso infantil não é aceita pelos médicos mais ortodoxos). Esse certamente foi o caso de Michael”, afirmou o médico, completando que o cantor não foi abusado sexualmente, mas reconhece que ele sofreu agressões físicas e verbais na infância.
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